Na quarta rodada do draft da NFL de 2017, o New York Giants selecionou o RB Wayne Gallman, vindo da forte universidade de Clemson. Muitos analistas consideram esta escolha um “steal“, que é quando um time consegue um jogador de alto valor em uma rodada na qual supostamente ele já deveria ser carta fora do baralho. Pouco se falou dele no pré-draft pelo simples motivo de ele ter jogado no mesmo time que o vencedor do Heissman Trophy, QB Deshaum Watson, e do Wide Receiver estrela Mike Williams. Isso acabou prejudicando um pouco sua visibilidade, mas não o seu jogo.
No quesito físico, Gallman é um running back forte e ágil. Corre com muita determinação e consegue quebrar muitos tackles, tendo uma média de mais de 3 jardas após o primeiro contato. Além disto, possui um porte físico que potencializa suas qualidades, com 1,85 m e 88 kg. Em sua última temporada por Clemson, correu para mais de 1100 jardas e anotou 17 touchdowns. É a combinação perfeita para os atuais RBs dos Giants, Paul Perkins e Shane Vereen.
No aspecto técnico, o rookie tem boa leitura dos gaps (aberturas) entre os tackles e agilidade suficiente para mudar a direção e evitar a marcação. Além disto consegue atropelar defensores que não estejam preparados para segurar o “trem”, apelido do jogador no college. Aliás, o último running back que tivemos que também tinha o apelido de “trenzinho” foi Brandon Jacobs, um dos ídolos da história recente do Big Blue.
Analisando a necessidade do time e o valor de Gallman, a escolha foi excelente, por ser um jogador do começo do terceiro round sendo selecionado na segunda metade do quarto round. Agora é aguardar para ver como Ben McAdoo vai utilizar as ferramentas que tem para o jogo corrido. Nas últimas temporadas o time tem apostado em um comitê de running backs e essa escolha não tem sido efetiva. Esperamos que esse problema seja corrigido nesta temporada.